Hoje é o meu primeiro texto aqui e já quero começar com uma polêmica!
Sim, a forma como você lida com o seu atual parceiro e/ou com o ex parceiro, influência na formação dos seus filhos. Ponto.
Sabemos que o modelo é melhor do que o discurso. Explico, não adianta falar para seus filhos não tomarem refrigerante enquanto você segura a Coca com gelo e limão…
Óbvio.
A forma como vocês adultos se relacionam funciona da mesma maneira. Se são gritos, ameaças e chantagens, assim as crianças vão se comportar.
Mas, sabemos que a vida real, não funciona como nos livros. E muitas vezes, a forma diferente como lidamos com determinada situação, as divergências por conta de dinheiro, as mágoas do passado e atuais, nossas sombras e lado B aparecem quando menos esperamos.
O que fazer?
Fingir que somos Budas? Ignorar nossos sentimentos e vivermos falseando nossos passos? Isso nem seria sustentável! Tão pouco saudável.
Mas e agora?
Não queremos filhos que sejam Alecrim Dourado, frágeis e inseguros, nem tampouco agressivos e violentos.
Pais que não erram são igualmente prejudiciais. Não precisamos buscar a perfeição, basta sermos suficientemente bons! Adequados! Só!
Para ter filhos saudáveis e que saibam expressar inclusive suas frustrações precisamos ter relações adultas e assertivas. Ou seja, aumentar a chance de falar e o outro escutar! Ter também uma escuta ativa e respeitosa!
Isso melhora não apenas o modelo para os filhos mas, claro a relação entre os pares e a qualidade dos casamentos. Aliás, existe sexo depois dos filhos?
Aqui em casa, somos casados há 12 anos, evitamos brigar na frente das crianças, mas quando há conflitos resolvemos inclusive na frente deles. Quando um dos dois exagera, depois o pedido de desculpas vem para as crianças também… somos pais de verdade, e tentamos ativamente acertar mais do que errar…
Somos espelhos para nossos filhos. Qual a imagem que ele tem de vocês?
Vanessa Abdo Benaderet
@vanessaabdo7
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